sexta-feira, setembro 30, 2011

Veneno


Tendo os pés imersos em veneno de repente é tomado em tramas. Experimenta. Um pulo, um mergulho. Em si o próprio morto. Morto em caos paz não se encontra, nem se pretende. Imerso em veneno não se afoga. Antes morto, intoxicado, a sufocado, de peito apertado. Antes de nada, antes que tudo...

Ele fala, nada escuta. Ele brada, tudo muta. Dor é assim, cura com tempo e tédio, ou cura com cicuta.


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