segunda-feira, maio 02, 2011

EN NOIR


Erguidas imponentes diante dos olhos, hormônios tomando o cenário, cintadas vestes em frenesi rebolam enquanto, emocionado, canto acompanhando a ligeira batida, a que doma as massas em uníssono pisoteado.
Assim, trotando no crepúsculo, entre brasas e tragos, vão todas, pelo ritmo tocadas, as tantas ideias em foco, as que sob a luz eminente do próximo instante, nutrindo as notas da falante corda, guiando tudo no passo prático da zabumba, vão ao encontro febril das mil artérias ali infladas.
Nos sentidos fabricados em modo fast food tropeços e processos livres de culpa. 
Daí, a metáfora da meia noite à meia lua, lá pelas duas, tudo contempla. E da melhor forma estaria eu de cá sonhando ao som da toada de tantas almas abruptamente geminadas.

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