A expressão Natureza (do latim: natura, naturam, naturea ou naturae) aplica-se a tudo aquilo que tem como característica fundamental o facto de ser natural: ou seja, envolve todo o ambiente existente que não teve intervenção antrópica.
Dessa noção da palavra, surge seu significado mais amplo: a Natureza corresponde ao mundo material e, em extensão, ao Universo físico: toda sua matéria e energia, inseridas em um processo dinâmico que lhes é próprio e cujo funcionamento segue regras próprias (estudadas pelas ciências naturais).
Fonte on-line. “Wikipédia, a enciclopédia livre.” – 06/02/2009 - http://pt.wikipedia.org/wiki/Natureza)
A definição acima aponta como natural o que não é “tocado” pelo homem, mas o homem em si é fruto de uma dinâmica natural, criado com a capacidade não só de alterá-la como até, acreditam muitos, desfazê-la sendo dela substrato.
Daí surge uma questão interessante, a natureza age mesmo harmonicamente (cabe aqui também uma definição de harmonia) ou o conflito (outra definição) é seu parâmetro motor?
Sendo substrato natural, o homem e sua capacidade de interpretação e manipulação de recursos, lógicos e materiais, coloca-se por estas vias em terceira pessoa; enxerga na natureza seus próprios arbítrios e a chama hora de harmônica, como uma conta que resulta em 4, hora de conflituosa, como sua própria mente constantemente caótica que resume tudo em contas. Paradoxo.
Pretensão humana definir algo como se dela não fosse fruto, aqui opino.
Evoluir, rastejar, ter penas, dentes, amamentar ao vôo, ter voz, e por fim raciocínio é seguir qual caminho? O da harmonia, ou do conflito?
A natureza faz seu trabalho a caminho da superação ou extinção?
Um comentário:
Mateus, é muito interessante a reflexão que você propõe. É certo que a natureza não tem noção de conceitos como harmonia e conflito. Esses são conceitos criados pelos seres humanos para explicar o que está à volta e o que está dentro mesmo de cada um. No entanto, de acordo com o nosso conceito de conflito, acho que a natureza encontra-se nesse estado, mesmo que não se dê conta disso. A própria questão da extinção que você levantou. Acho que ela é, ao mesmo tempo, um conflito e uma forma de harmonia. Acho que se não houvesse extinção, não haveria evolução (o que, em hipótese alguma é justificativa para a extinção causada pela ação humana). Por exemplo, acho que se os dinossauros não tivessem sido extintos, qualquer que tenha sido a forma como isso aconteceu, não haveria espaço para o desenvolvimento de novas formas de vida, de novos seres.
Acho que a extinção e o conflito fazem parte dessa superação a que você se refere e da evolução em si.
Obrigada imensamente pelo comentário interessante. Apareça sempre!
Beijos.
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