...a eternidade se nutre na permanência da palavra...
(Mateus Marques)
quinta-feira, novembro 22, 2007
sem reflexo
Ví o reflexo,
ele mesmo não era eu. Pareceu ser
como se fosse, mas não era ele, era eu. Pôs o dedo
no nariz,
dedo dele, nariz meu. Piscou ele
e eu não ví.
Ele falou, eu não ouvi. Não era ele, pois era eu.
Ele partiu
e eu aqui.
Um comentário:
cada dia melhor...
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